‘Moro negociou sua toga, prendeu Lula para virar ministro’, diz Kakay

Segundo o advogado criminalista, Moro "esbofeteou" o Judiciário ao negociar o cargo de Ministro da Justiça enquanto atuava como juiz no caso que poderia tirar, como tirou, o principal opositor de Bolsonaro, o ex-presidente Lula, da corrida eleitoral – foto: recorte/247

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, rememorando e recapitulando na TV 247 neste sábado (6) o que foi a Operação Lava Jato, afirmou que o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro estapeou o Poder Judiciário quando aceitou condenar o ex-presidente Lula em troca de ser alçado a ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro.


Segundo o especialista, a Lava Jato instrumentalizou o Judiciário e o Ministério Público e montou “uma estrutura de poder extremamente bem feita, com o apoio da grande mídia, para chegar ao poder, poder político”.

Este objetivo, segundo ele, foi alcançado. Mas agora, mediante os diversos diálogos divulgados na imprensa que escancaram as ilegalidades da força-tarefa, tal projeto de poder foi interrompido.

O advogado não deixou também de apontar a culpa da Lava Jato na ascensão bolsonarista: “esse governo que está aí hoje, desse genocida, absolutamente negacionista, que levou o Brasil para o caos, esse governo foi eleito por esse grupo”.

Ele lembrou que foi Moro o responsável por tirar Lula da corrida eleitoral em 2018 e, assim, pernitir a vitória de Bolsonaro. “Não podemos esquecer – não sou lulista e nem petista – que quem prendeu o Lula, o principal opositor que estava muito na frente nas pesquisas foi o Moro. E que o Moro aceitou discutir o cargo ainda com a toga nos ombros, dando um tapa na cara, esbofeteando o Poder Judiciário e mercadejando a toga”, destacou Kakay.

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