O status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última terça-feira (11) e publicado no Diário Oficial da União de hoje (14), permitirá a ampliação de mercado para pecuaristas de 13 municípios amazonenses e parte de Tapauá.
Agora, eles estão aptos a comercializar bovinos e bubalinos para todos os estados do Brasil, exceto Santa Catarina, que exige o reconhecimento internacional, previsto para o próximo ano.
A Instrução Normativa nº 52, assinada pela ministra Tereza Cristina Dias, refere-se ao Bloco I do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa, composto pelos estados do Acre, Rondônia e áreas do Mato Grosso e Amazonas.
Também foi incluído no documento o reconhecimento de zonas livres de aftosa sem vacinação para os estados do Rio Grande do Sul e Paraná.
No Amazonas, integram o Bloco I os municípios de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá.
Nesses locais, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) realizou, nos últimos anos, ações para a obtenção do status sanitário.
Os 13 municípios detêm mais de 65% do rebanho do Amazonas. Ao todo, são 1.020.096 cabeças de gado, entre bovinos e bubalinos.
O pecuarista Fernando Carvalho, que atua desde 2011 em Manicoré, demonstra otimismo com o novo status sanitário. “Isso com certeza vai atrair novos investidores e poderemos realizar o melhoramento das propriedades, diversificando a produção e aumentando a quantidade (de venda) e o lucro, exportando para outros estados”, afirma.