Socialite Marcelaine volta ao TJAM, para participar de projeto de reeducação

Marcelaine chega ao TJAm sorrindo/Foto: Toledano
Marcelaine chega ao TJAm sorrindo/Foto: Toledano
Marcelaine chega ao TJAm sorrindo/Foto: Toledano

A socialite Marcelaine Schumann começou hoje, segunda-feira (23) a participar do projeto “Reeducar”, que dá apoio sociopsicopedagógico a pessoas beneficiadas com a Liberdade Provisória.
Além de Marcelaine, Karen Arévalo, também, compareceu à sede do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), para receber aconselhamento. Marcelaine e Karen são suspeitas de participação na tentativa de homicídio contra Denise Almeida, ocorrida no fim de 2014. Marcelaine teria encomendado o crime por ciúmes do suposto amante com a vítima.


Marcelaine chegou ao TJ-AM por volta das 09h00 (horário local). Ela não quis falar com o G1. “Ela está tranquila, mas não há chance de ela falar com a imprensa”, disse a advogada da socialite, Márcia Simone Coelho.

Em liberdade provisória, Marcelaine deve comparecer em juízo, pelo menos, uma vez por mês para informar suas atividades. A suspeita não pode se aproximar da residência de Denise. Ela e Karen estão proibidas de manter contato uma com a outra e com os demais suspeitos do crime.

O projeto do qual Marcelaine e Karen participam oferece aconselhamentos, admoestações, palestras, cursos profissionalizantes, atividades formais ou informais, programas assistenciais governamentais e das práticas do empreendedorismo a pessoas em liberdade provisória.

Entenda o caso

Denise Silva foi baleada no dia 12 de novembro de 2014 no estacionamento de uma academia localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Manaus. O atirador disparou três vezes contra o carro em que ela estava. Dois tiros atingiram a vítima. A ação foi registrada pelo circuito de vigilância do estabelecimento.

Ela foi levada para o hospital 28 de Agosto, e depois transferida para uma unidade de saúde particular da capital. A mulher recebeu alta dois dias após o crime, mas ainda está com um projétil alojado na coluna.

Além de Marcelaine, quatro pessoas foram presas pelo crime. “A mandante criou na cabeça dela que o namorado estava tendo um caso com a Denise. Ela ofereceu R$ 7 mil para o executor matar ou aleijar a vítima, mas eles receberam apenas R$ 4 mil”, disse o delegado Paulo Martins, então titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), logo após a prisão de três pessoas envolvidas no crime.

Rafael Leal dos Santos, de 25 anos, conhecido como “Salsicha”, é apontado como o atirador. Ele foi preso na casa do avô na cidade de Anori, a 234 km de Manaus. O homem teria recebido R$ 3.500 pelo crime.

Depois de ser preso, Rafael confessou a tentativa de homicídio e apontou a participação de outras duas pessoas no crime: Charles Mac Donald Lopes Castelo Branco, de 27 anos, que teria negociado o crime com a mandante, e Karen Arevalo Marques, de 22 anos, que intermediou o aluguel da arma usada na tentativa de homicídio. Karen e Charles foram presos na Rua Miratinga, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.

No dia 19 de dezembro, a polícia prendeu o vigilante Edney Costa Gomes, de 26 anos, por envolvimento no crime. Ele teria sido o responsável por indicar e fornecer contatos de “Mac Donald” – primo dele – e de Rafael Santos (autor dos disparos). De acordo com a polícia, Edney foi procurado por um vigilante que era colega de faculdade da socialite para cometer o crime. Ele teria recusado uma proposta de R$ 6.500 por medo.

Segundo a Polícia Civil, no dia em que o crime ocorreu, Marcelaine – que é casada com um empresário – viajou para o exterior. Ela retornou à capital do Amazonas no dia 5 de janeiro deste ano, e foi presa pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus.

Após realizar exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), a socialite foi levada para o Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus/Boa Vista).

Dez dias depois de voltar a Manaus, Marcelaine foi ouvida pela Polícia Civil. No depoimento, ela negou o crime, mas foi indiciada. De acordo com a polícia, a intenção da socialite era matar ou ‘aleijar’ a vítima.

No dia 6 de março, ocorreu a primeira audiência de instrução do caso. Marcelaine e os outros réus foram ouvidos, assim como Denise, o marido e o empresário Marcos Souto, apontado como pivô do crime. Após depoimento, Souto foi preso sob suspeita de falso testemunho. Ele foi liberado no dia seguinte.(G1)

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