Suspeito de balear homem em hospital morre após ser espancado por companheiros

Everton foi colocado dentro da viatura junto com outros dois presos - Foto: Divulgação

Everton Lima Martins, de 23 anos, suspeito de atirar em um paciente dentro do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, morreu na manhã desta segunda-feira (26). Segundo a Polícia Militar, ele foi espancado por dois outros suspeitos, dentro de uma viatura, e teve morte cerebral.
O jovem invadiu o hospital na noite deste domingo (25) e efetuou um disparo de arma de fogo contra um homem que, horas antes, tinha sido internado após ser baleado. De acordo com a Polícia Militar, Everton integrava um grupo de uma facção criminosa rival que foi ao hospital para “terminar o serviço”. O alvo sobreviveu.


Everton, que em um vídeo das câmeras de segurança do hospital aparece efetuando um tiro à queima-roupa contra o “alvo”, chegou a ser atingido, também dentro do centro hospitalar, por um tiro de raspão na perna. Ele saiu do hospital caminhando, escoltado por policiais militares, e foi colocado dentro de uma viatura junto com outros dois presos.

Everton foi colocado dentro da viatura junto com outros dois presos – Foto: Divulgação

Dentro da viatura, os dois presos, que pertenciam à mesma facção, o espancaram. O Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Cláudio Silva, detalhou a ocorrência ao G1.

“Esse cidadão, que foi quem atirou contra o outro infrator, quando capturado, foi colocado [na viatura] com outros presos. Lá dentro ele foi espancado. Entre eles mesmos, dentro da viatura”, conta.

Segundo o comandante, o caso será investigado. Os policiais militares que guiavam a viatura não ouviram a briga, afirmou o comandante.

“Não dá para ouvir nada dento do xadrez. A viatura está em deslocamento, tem a sirene ligada… Quando chegaram à delegacia, constataram a situação e prestaram a ajuda médica”.

O rapaz foi levado ao Hospital João Lúcio, onde recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu. A causa da morte, ainda segundo a Polícia Militar, foi morte cerebral.

Os dois outros suspeitos de invadir o hospital e, agora, de homicídio, estão no 12º DIP e passarão por procedimentos cabíveis.

Fonte: G1

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