Universidade responsabiliza governo Temer por incêndio em museu

Foto: Divulgação

Rio 247 – Por meio de nota, o Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) criticou duramente o corte nos repasses, bem como o congelamento de recursos públicos pelos próximos 20 anos imposto pelo governo Michel Temer, que agravaram a situação de penúria do Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou neste domingo (2) destruindo o mais importante museu de história natural do país.


“Os responsáveis por esta situação são os que agravaram as condições de financiamento da educação, da cultura e dos serviços públicos no Brasil, especialmente o atual governo federal, que está inviabilizando nosso futuro com medidas tais como o congelamento de gastos públicos por 20 anos”, diz um trecho da nota.

No texto o Colegiado destaca, ainda, a necessidade de resistir ao sucateamento das universidades públicas. “Conclamamos todo o sistema de pós-graduação no país, todos professores, trabalhadores e estudantes, bem como o conjunto da intelectualidade e da sociedade, no Rio de Janeiro e no país, a resistir ao sucateamento da Universidade Pública”.

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Leia a íntegra da nota.

Neste momento o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista e pertencente à UFRJ, encontra-se em chamas. Estão perdendo-se incontáveis peças, obras e documentos, de inestimável valor arqueológico, antropológico e cultural. Estão destruindo a história e a memória da sociedade brasileira e da diversidade de seu povo. Os responsáveis por esta situação são os que agravaram as condições de financiamento da educação, da cultura e dos serviços públicos no Brasil, especialmente o atual governo federal, que está inviabilizando nosso futuro com medidas tais como o congelamento de gastos públicos por 20 anos.

O Colegiado do PPGCS-UFRRJ solidariza-se com a comunidade acadêmica do Museu Nacional e disponibiliza todo apoio que possamos prestar.

Conclamamos todo o sistema de pós-graduação no país, todos professores, trabalhadores e estudantes, bem como o conjunto da intelectualidade e da sociedade, no Rio de Janeiro e no país, a resistir ao sucateamento da Universidade Pública.
Seropédica, 02 de setembro de 2018.

Fonte: Brasil 247

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