Inovação e sustentabilidade na construção civil – por Gerson Castanho

Gerson Castanho, diretor técnico de (P&D) da Rôgga Empreendimentos - Foto: Divulgação

Nos últimos anos, a inovação tecnológica tem sido um fator de diferenciação na indústria da construção civil. A tendência das empresas inovadoras têm sido a busca pela melhoria contínua de processos e produtos, que resultam em aumento de qualidade e redução de custos.


Cerca de 80% das atividades de uma empresa deste ramo ocorrem no canteiro de obras. Muitas vezes, são adotados métodos e processos artesanais que geram inúmeros retrabalhos, abundante geração de resíduos (160 kg/m², segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), baixa produtividade e consequente perda de competitividade. Entre os exemplos comuns de perdas no processo construtivo, estão a produção de argamassa em quantidade superior à utilizada em um dia de trabalho e a necessidade de refazer uma parede por não atender aos requisitos de controle.

Em tempos em que se prevê o aumento populacional e a escassez de água e energia, investir em sustentabilidade é valorizar a vida, a natureza e as gerações futuras. Tendo em vista que o segmento da construção civil é um dos que mais geram impacto ambiental, consumindo um grande volume de recursos naturais, a bandeira da inovação aliada à sustentabilidade é um processo urgente e irreversível.

Gerson Castanho, diretor técnico de (P&D) da Rôgga Empreendimentos – Foto: Divulgação

Nos países desenvolvidos, a tendência do setor elétrico é o uso de pré-fabricados de, por exemplo, concreto e madeira. Na Europa, 70% dos novos empreendimentos em construção, com mão de obra especializada, usam fôrmas para paredes e laje, o que culmina em um processo de maior precisão e menos desperdício. Com estas práticas, obtém-se um produto com maior qualidade, mais competitivo e com eficiência ambiental, pois reduz em mais de 80% a emissão de resíduos ao final da obra.

A construção civil precisa, definitivamente, adotar o crescimento sustentável do negócio, ou seja, ir além da sustentabilidade ambiental, abraçando a econômica e social, de modo a envolver as pessoas no processo, tornando as empresas mais competitivas e valorizadas no mercado. E, com a aplicação de práticas inovadoras, é significativa a melhoria do produto, a qualificação profissional, a redução de custos, aumento de resultados e maior satisfação dos clientes.

Gerson Castanho, diretor técnico de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Rôgga Empreendimentos

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